Sunday, August 20, 2006

Cinquenta palmos de escrita


Faço-me de escritos
Em torrentes de reescrita
Onde invento [reinvento] o devir.
Fruição entre escolhos e sentir
Entre o dia feito luz poeira e passo
E o espaço onde cresce
Movimento, incerto mas perpetuo
Onde as tabelas classificativas
Têm métricas incertas
Sem medidas.
Onde cinquenta palmos de escrita
Apenas esses...
Enchem alma
De ânsia desmedida.

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