Monday, November 27, 2006

Avenida da Liberdade


De uma forma ou de outra
É Natal.
A avenida devendou-se hoje
Enfeitada de bolas azuis e prateadas
A iluminar bancos de miséria,
Lojas de luxo,
Transeuntes que passam
Alheios e presentes.
A descida até ao rio
Confirma o ritmo apressado.
Rostos preocupados
Sem festa na esperança...
E as mesmas luzes espreitam até ao rio
A vida da cidade
Turbolenta e inquieta
Desigual e indiferente.
Mas o ritual cumpre-se...
Porque é Natal.

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