Lisboa

Lisboa apresenta-se em cada manhã
E é uma objectiva parcial que a capta.
Uns dias cidade sonhos
Noutros branca e fria
Como a pedra lioz qua a habita.
E, à medida que aportamos,
Desce a esperança e caminha a par
Com a angústia do não realizado
Inevitalmente; perpetuamente perspectivado.
Mas neste avistar contemplativo
O mudo e terno amanhecer das janelas ainda fechadas
Abre- se-nos ao espírito.
Em olhares fixos e fugidios
Ora sobre o Tejo e o infinito azul
Desafiador ao briho do sol que quer aos poucos impor-se.
Ora sobre a tua beleza, Lisboa
De cambiantes luz
Em altares brancos
Vestidos vida.
E é uma objectiva parcial que a capta.
Uns dias cidade sonhos
Noutros branca e fria
Como a pedra lioz qua a habita.
E, à medida que aportamos,
Desce a esperança e caminha a par
Com a angústia do não realizado
Inevitalmente; perpetuamente perspectivado.
Mas neste avistar contemplativo
O mudo e terno amanhecer das janelas ainda fechadas
Abre- se-nos ao espírito.
Em olhares fixos e fugidios
Ora sobre o Tejo e o infinito azul
Desafiador ao briho do sol que quer aos poucos impor-se.
Ora sobre a tua beleza, Lisboa
De cambiantes luz
Em altares brancos
Vestidos vida.
1 Comments:
às vezes dói pensar que Lisboa fica... que o rio permanece (ele já lá estava antes...)e que nós partimos. Inevitavelmente, sem realizarmos o que queríamos ter realizado.
Tudo insatisfação.
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