Bruges

Em Bruges respira-se e vive-se um tempo calmo. Um tempo preservado na memória e nos espaços não adulterados pelo presente.
Aqui, presente e passado correm a par, animados pela torrente calma dos canais, cruzando-se em margens que não se encontrando, se respeitam, continuando embalados pela sonoridade dos sinos que, à maneira medieval, continuam a vivificar os espíritos.
Esta ambiência, ligeiramente tocada pela civilização mundializante (inevitável civilização) permite ao viajante respirar história e passear calmamente o espírito, banhando-o na torrente dos canais, observando os cines que bordejam as margens ou realizando incursões prospectivas por outras vidas, outras culturas, outras civilizações.
Para nós, especialmente para o Jorge, era já uma cidade de memória(s) (?). Difícil de avaliar ainda o peso e espaço que ocupam ou ocuparão os espaços e as vivências que ali teve.
Para nós o misticismo e a descoberta cruzaram um universo de sabores: um bom jantar com vista para a praça e algum desassossego que acontecimentos recentes materializaram. Um desassossego tranquilo.
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