Opiómano

Sim, sou opiómano!
Opiómano de ti,
Da presença ausente que ronda e persegue a casa
Quando não estás.
Opiómano
Da escrita que escrevendo não leste mas deixaste inscrita em todos os objectos.
Da palavra e do sorriso que incontidamente ecoam favorecendo presença na minha cabeça ausente.
Ausente porque opiómana
Sim, estou opiómano.
E é o ópio que me contém neste percurso imenso,
Sustentando na enorme presença presente e na visível distância
O laço do teu abraço, as gargalhadas francas, os livros que partilhadamente leste,
As musicas que ouviste.
Opiomano
Da felicidade que a partilha ensaia mesmo na distância.
Da companhia ausente.
A companhia que ausentemente fazes cumprir
Em cada marca da tua presença!...
Sim estou opiómano!...
Opiómano de ti!
Rosa (Dez 2006 - 12)
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